domingo, 29 de novembro de 2009

Hoje, quando a tarde estiver terminando, vou roubar um pouco das cores do final do dia. E quando tu se distrair, vou colocá-las em meu rosto, todas as cores...
Serei um palhaço de cores diversas, iluminadas. Roubadas num instante final do milagre do dia, emprestando à mim, uma beleza que não possuo, nem entendo. Como uma flor retirada de seu berço natural, e levada para um féretro triste, cinza. Em meio ao cáustico sol de inverno que me obriga a curvar, perdendo um pouco da majestade floral, me escondo na tristeza, na melancolia de uma partida onde sou parte do cenário...
Todos choram,
Todos vão embora,
Só fico eu, flor usada, murchando cada vez mais na tentativa de partir com a alma que acompanhei.

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